O ALTAR E SEUS SIGNIFICADOS
Para
atingir a iluminação verdadeira, totalmente pura, perfeita e onisciente, é
necessário que unamos as duas acumulações: mérito e sabedoria. Sem esta dupla
acumulação, a iluminação não é possível. A acumulação de mérito é de tal
importância que, sem ela, a acumulação de sabedoria não poderia existir. Existe
uma relação interativa entre mérito e sabedoria. A acumulação de mérito
situa-se no campo conceitual, sendo também chamada de “meios”. A acumulação de
sabedoria é não conceitual e também é chamada de “conhecimento”. Se falarmos de
“meios-conhecimentos” ou de “mérito-sabedoria”, o sentido será o mesmo.
O altar que cada membro tem em sua casa tem um enorme significado na prática. É nele que fazemos nossas orações e oferendas. Ele tem algumas peculiaridades e este espaço tem o objetivo de explicar o que significa cada item que temos no local onde fazemos a recitação diária do Sutra. Ao sentarmos com a mente calma, colocar nossas mãos juntas em gassho, e reverenciar (expressar nossa reverência) somos capazes de refletir e praticar os ensinamentos de Buda em nossas vidas diárias. Realizar essa prática traz para nós a paz mental. Honrar nossos antepassados é retribuir nosso sentido de gratidão por termos recebido deles a nossa vida. Isso também serve para que possamos sentir intensamente que herdamos não só nossas vidas individuais mas a vida de todas as coisas.
O altar que cada membro tem em sua casa tem um enorme significado na prática. É nele que fazemos nossas orações e oferendas. Ele tem algumas peculiaridades e este espaço tem o objetivo de explicar o que significa cada item que temos no local onde fazemos a recitação diária do Sutra. Ao sentarmos com a mente calma, colocar nossas mãos juntas em gassho, e reverenciar (expressar nossa reverência) somos capazes de refletir e praticar os ensinamentos de Buda em nossas vidas diárias. Realizar essa prática traz para nós a paz mental. Honrar nossos antepassados é retribuir nosso sentido de gratidão por termos recebido deles a nossa vida. Isso também serve para que possamos sentir intensamente que herdamos não só nossas vidas individuais mas a vida de todas as coisas.
Símbolo Familiar/Torre (Sokaimyô): A palavra Sokaimyô pode ser
dividida em duas partes principais: SO” que significa “tudo” ou
“abrangente”, e “KAIMYÔ” “refere-se ao nome dado à pessoa falecida,
com o desejo de que ela alcance um estado onde as dores terrenas sejam
eliminadas e seus anseios sejam alcançados. O Sokaimyô da Reiyukai atribuiu
igualdade de respeito ao eixo familiar do casal, portanto abrangendo todos os
ancestrais diretos ou indiretos da família do esposo e esposa. Ele expressa o
mais profundo desejo de que esses antepassados adquiram a aspiração para seguir
o caminho em direção à paz e felicidade do mundo espiritual.
O Sokaimyô permite conhecer toda ligação vital da família, uma vez que determinada pessoa é descendente de seus pais, que descenderam de seus avôs e assim por diante, e esses se originaram de uma longa linha de antepassados.
O Sokaimyô permite conhecer toda ligação vital da família, uma vez que determinada pessoa é descendente de seus pais, que descenderam de seus avôs e assim por diante, e esses se originaram de uma longa linha de antepassados.
Abaixo está cada um dos caracteres chineses que
compõem o Sokaimyô, de cima para baixo:
Tei: verdade
Sei: nascimento, vida
In: casa
Ho: Ensinamento
Do: direção, caminho
Ji: compaixão
Zen: bondade, benevolência
Se: dádiva, generosidade
Senzo: ancestrais
Toku: virtude
Ki: despertar, acordar
Bodai: corpo, matéria
Shin: coração, alma.
Sei: nascimento, vida
In: casa
Ho: Ensinamento
Do: direção, caminho
Ji: compaixão
Zen: bondade, benevolência
Se: dádiva, generosidade
Senzo: ancestrais
Toku: virtude
Ki: despertar, acordar
Bodai: corpo, matéria
Shin: coração, alma.
Incenso: ( Acende-se 07) Na prática os membros usam o
incenso como sendo um meio de eliminar os maus fluidos e coisas negativas.
Muitos definem a utilização do incenso como sendo uma forma de purificação
(alma), tanto do meio no qual estamos vivendo quanto no mundo espiritual.
.Vela: Usam-se duas velas, cada uma na direção de um lado da família. Pode ser definida como um meio simbólico de levar iluminação aos antepassados. O oferecimento de luz, como sabedoria que dispersa a escuridão provinda da ignorância. A tradição pede que não se assopre nunca a vela, pois seria como apagar a chama de sua própria vida.
Água: No altar utilizamos três copos d’água( ou mais). Representa uma forma de limpeza e purificação dos empecilhos cármicos da família. Trocamos a água todos os dias.
Sal: É colocado um pequeno recipiente com sal no altar, cuja função é reter todas as energias negativas do local e proteger seu altar dos olhares maldosos.
Rosário (juzu): Para contar as recitações, geralmente se utiliza um rosário de cento e oito contas. Na prática, considera-se que uma volta do rosário equivale a cem mantras; os oito restantes servem para compensar os mantras recitados distraidamente.
Flores: Usa-se dois vasos de flores vivas, para homenagear os antepassados, Buda.
Sino: Oferecimento do som, tocar o sino durante o gongyo (recitação do Sutra) é um ato de proporcionar o bem estar ao Buda. Coloque-o a sua direita no altar.
Livro de Nomes Póstumos: O livro com o nome dos ancestrais deve ficar em local visível. Todas as manhãs abram o livro na página correspondente a cada dia.
Arroz: Fartura. Alimento.
.Vela: Usam-se duas velas, cada uma na direção de um lado da família. Pode ser definida como um meio simbólico de levar iluminação aos antepassados. O oferecimento de luz, como sabedoria que dispersa a escuridão provinda da ignorância. A tradição pede que não se assopre nunca a vela, pois seria como apagar a chama de sua própria vida.
Água: No altar utilizamos três copos d’água( ou mais). Representa uma forma de limpeza e purificação dos empecilhos cármicos da família. Trocamos a água todos os dias.
Sal: É colocado um pequeno recipiente com sal no altar, cuja função é reter todas as energias negativas do local e proteger seu altar dos olhares maldosos.
Rosário (juzu): Para contar as recitações, geralmente se utiliza um rosário de cento e oito contas. Na prática, considera-se que uma volta do rosário equivale a cem mantras; os oito restantes servem para compensar os mantras recitados distraidamente.
Flores: Usa-se dois vasos de flores vivas, para homenagear os antepassados, Buda.
Sino: Oferecimento do som, tocar o sino durante o gongyo (recitação do Sutra) é um ato de proporcionar o bem estar ao Buda. Coloque-o a sua direita no altar.
Livro de Nomes Póstumos: O livro com o nome dos ancestrais deve ficar em local visível. Todas as manhãs abram o livro na página correspondente a cada dia.
Arroz: Fartura. Alimento.
Fazemos
nossas oferendas com alegria, fé e minúcias, o estado de espírito já
desenvolverá um fruto rápido e poderoso. Estas oferendas não são
limitadas. Por outro lado, o esforço diário que fazemos através das
oferendas(encher potes, esvaziá-los, limpá-los) contribui para a purificação
dos atos negativos executados pelo corpo. Atingir a iluminação é obter os dois
corpos de Buda.O corpo absoluto e o corpo formal.A acumulação de méritos nos
leva a conseguir o corpo formal.A acumulação de sabedoria,através da meditação
sobre a não realidade dos fenômenos, sobre a natureza da mente e sobre a
vacuidade leva-nos a conseguir o corpo absoluto.
A essência do budismo reside sempre em desafiar a si mesmo e fazer emergir o nosso estado de Buda, não de adotarmos um ritual religioso cheio de cerimônias. Naturalmente, o elevado estado de vida que alcançamos através da prática budista pode ser refletido nos atos de sinceridade expressos no comportamento individual. Neste sentido, a qualidade de nossos oferecimentos e a prova real em nossas vidas é um claro espelho da condição de nossa fé.
Tantas coisas, pequenas e grandes, preenchem nosso cotidiano e nossa mente que, para pensar nos Budas e no mestre, resta-nos muito pouco tempo. Assim, nos ocuparmos regularmente, com amor e carinho, de um pequeno altar já é uma certeza de pensarmos neles pelo menos por alguns instantes todos os dias. Além disso, cada vez que vemos o altar, lembramo-nos da presença deles. Nossa casa se torna um pouco a casa deles.Assim sendo podemos nos perguntar: Todos estes objetos, estas manipulações, esta limpeza exterior, não é o espírito que conta?" Sim, é o espírito. Porém, em nossa casa, os objetos, a escolha daquilo que nos rodeia tem grande influência em nossa mente. Fazer oferendas no altar, por mais simples que sejam, representa, em primeiro lugar, a nossa consideração às diversas expressões da iluminação. Quando presenteamos um amigo, o objeto vale menos do que ele realmente representa: nossa amizade e nossa estima. Nós também não sentimos necessidade de dar uma forma material ao nosso sentimento. O significado da oferenda também se baseia muito mais na atitude interna do nosso gesto através da demonstração de fé, confiança, devoção, respeito e humildade - do que no próprio objeto.
Em qualquer caso, a essência do budismo reside sempre em desafiar a si mesmo e fazer emergir o nosso estado de Buda, não de adotarmos um ritual religioso cheio de cerimônias. Naturalmente, o elevado estado de vida que alcançamos através da prática budista pode ser refletido nos atos de sinceridade expressos no comportamento individual. Neste sentido, a qualidade de nossos oferecimentos e a mudança real em nossas vidas é um claro espelho da condição de nossa fé.
A essência do budismo reside sempre em desafiar a si mesmo e fazer emergir o nosso estado de Buda, não de adotarmos um ritual religioso cheio de cerimônias. Naturalmente, o elevado estado de vida que alcançamos através da prática budista pode ser refletido nos atos de sinceridade expressos no comportamento individual. Neste sentido, a qualidade de nossos oferecimentos e a prova real em nossas vidas é um claro espelho da condição de nossa fé.
Tantas coisas, pequenas e grandes, preenchem nosso cotidiano e nossa mente que, para pensar nos Budas e no mestre, resta-nos muito pouco tempo. Assim, nos ocuparmos regularmente, com amor e carinho, de um pequeno altar já é uma certeza de pensarmos neles pelo menos por alguns instantes todos os dias. Além disso, cada vez que vemos o altar, lembramo-nos da presença deles. Nossa casa se torna um pouco a casa deles.Assim sendo podemos nos perguntar: Todos estes objetos, estas manipulações, esta limpeza exterior, não é o espírito que conta?" Sim, é o espírito. Porém, em nossa casa, os objetos, a escolha daquilo que nos rodeia tem grande influência em nossa mente. Fazer oferendas no altar, por mais simples que sejam, representa, em primeiro lugar, a nossa consideração às diversas expressões da iluminação. Quando presenteamos um amigo, o objeto vale menos do que ele realmente representa: nossa amizade e nossa estima. Nós também não sentimos necessidade de dar uma forma material ao nosso sentimento. O significado da oferenda também se baseia muito mais na atitude interna do nosso gesto através da demonstração de fé, confiança, devoção, respeito e humildade - do que no próprio objeto.
Em qualquer caso, a essência do budismo reside sempre em desafiar a si mesmo e fazer emergir o nosso estado de Buda, não de adotarmos um ritual religioso cheio de cerimônias. Naturalmente, o elevado estado de vida que alcançamos através da prática budista pode ser refletido nos atos de sinceridade expressos no comportamento individual. Neste sentido, a qualidade de nossos oferecimentos e a mudança real em nossas vidas é um claro espelho da condição de nossa fé.
Textos/Pesquisa: Mirela Lucia Gazolla
ODAIMOKU
NAM-MYORO-RENGUE-KYO
(Eu me integro ao sutra do maravilhoso ensinamento)
É a Lei ou Verdade fundamental da vida que permeia todos os fenômenos do Universo.MYORO-RENGUE-KYO
Contém a essência dos ensinamentos do sutra na qual contém dentro de si todos os ensinamentos budistas.SIGNIFICADO:
Namu ou Nam : deriva do sânscrito namas significa “devotar”,è o ato de dedicar a própria vida ou relacionar-se com a verdade eterna da vida.(a palavra NAM foi incluida por Nitirem.). Nam incorpora o ato de devotar ou concentrar-se no ato de recitar.
Myoho: literalmente significa a Lei Mística, è o poder da revitalização, a manifestação do mais elevado estado de vida-estado de Buda-inerente ao ser humano. Myo -se refere à iluminação inerente, representa a morte ; Ho - a ignorância inerente, representa a vida.
Rengue: é a lei da causa e efeito, é simbolizado pela flor de lótus, pois o lótus é uma das únicas espécies do reino vegetal que a flor e a semente nascem no mesmo instante. Segundo essa lei, causas passadas formam o efeito da condição presente. Ao mesmo tempo, o momento presente é a causa do futuro. Ou seja, a vida é a continuação dos momentos combinados pela corrente de causa e efeito.Pelo fato de a flor crescer e florescer num lago pantanoso, simboliza o estado de Buda emergindo do interior da vida de um mortal comum.
Kyo – significa o sutra, ensino (Budas), som, vibração. O som nunca se interrompe, há uma reação em cadeia que se expande por todo o universo. Kyo denota as vozes e sons de todos os seres vivos, a voz é uma parte essencial da prática budista. Num sentido mais amplo, inclui as atividades de toda a existência da vida e de todos os fenômenos do Universo; significa também a transformação do destino, simbolizando a continuidade da vida através do presente, passado e futuro.
Quando Nitiren desenvolveu a prática de recitar o ODAIMOKU (as palavras NAMU MYÔHÔ RENGUE KYÔ), pretendia que fosse usado tanto pelo monge como pelo leigo. Naquele tempo, a maior parte da população era analfabeta, o que limitava a leitura ou a recitação do Sutra do Lótus a uma pequena elite.
Para corrigir isto,Nitiren desenvolveu uma prática simples que todos podiam fazer: recitar repetidamente as palavrasNAMU MYÔHÔ RENGUE KYÔ.
O mestre Kubo adotou a prática de recitar o Odaimoku.Esta recitação pode ser usada como uma prática em si mesma, porém com maior frequência os membros usam-na para abertura e encerramento de alguma prática.Desta maneira, reafirmam sua decisão de por em prática os ensinamentos do Sutra do Lótus em todos os aspectos de suas vidas diárias.
Por isso, quando se trata de práticas, mesmo que seja uma única recitação do Sutra ou um único Odaimoku, devemos fazê-los com sinceridade, de modo que possamos criar a sabedoria do Buda dentro de nós mesmos.
Para corrigir isto,Nitiren desenvolveu uma prática simples que todos podiam fazer: recitar repetidamente as palavrasNAMU MYÔHÔ RENGUE KYÔ.
O mestre Kubo adotou a prática de recitar o Odaimoku.Esta recitação pode ser usada como uma prática em si mesma, porém com maior frequência os membros usam-na para abertura e encerramento de alguma prática.Desta maneira, reafirmam sua decisão de por em prática os ensinamentos do Sutra do Lótus em todos os aspectos de suas vidas diárias.
Por isso, quando se trata de práticas, mesmo que seja uma única recitação do Sutra ou um único Odaimoku, devemos fazê-los com sinceridade, de modo que possamos criar a sabedoria do Buda dentro de nós mesmos.
RECITAÇÃO DO SUTRA
Recita-se os sutras budistas como forma de meditação com o intuíto de desenvolver a intuição e conscientização sobre si e seus relacionamentos. A recitação auxilia a pessoa a obter uma paz interior e ativa o uso do subconsciente, mas diferenciando-se de outras formas de meditação, ela requer absorção e erudição ao sábio conteúdo dos sutras.
O sutra diária, é composto pricipalmente pelo Sutra Unificado, uma coleção de três escrituras budistas. Esta coleção é centrada no Sutra do Lotus, e suas escrituras datam de aproximadamente 2000 anos.
Constitui, juntamente com outros dois Sutras, a base em que se assenta a filosofia e a prática da nossa filosofia.
O Sutra unificado, crê na habilidade que tem o indivíduo de obter um franco e realístico entendimento sobre si e o mundo. Ele enfoca a inter-relação de todas as pessoas, e enfatiza que a intuição, a conscientização e as lições aprendidas no desenrolar dos relacionamentos são essenciais para o autodesenvolvimento.
A recitação do Sutra e de outras partes do Sutra ajuda a firmar a crença de que é de responsabilidade de cada um. Dar encaminhamento ao seu próprio futuro, assim como ajudar a melhorar o futuro dos seus semelhantes. A recitação regular do Sutra também auxilia a fortalecer a convicção de que os indivíduos, trabalhando em conjunto, devem ser os promotores de suas próprias sobrevivências e da obtenção da iluminação, e de que as pessoas devem tentar assegurar a liberdade individual em meio aos males de caráter social e ambiental oriundos das ações alheias ou próprias.
A recitação tem sido descrita como um momento para aliviar a mente; um momento de purificação espiritual, um momento para a reflexão ou auto-análise; um momento para concentração, em suma é um tempo para uma pequena privacidade e paz, um desligamento das confusões do mundo.
A paz interior que é conseguida através da recitação, pode fazer dessas verificações forças construtivas que levam a mudanças. A recitação pode despertar nossa força interior e nossa autoconfiança, as quais nos ajudam a termos um controle maior e no tocante às várias situações do nosso dia a dia.
O sutra diária, é composto pricipalmente pelo Sutra Unificado, uma coleção de três escrituras budistas. Esta coleção é centrada no Sutra do Lotus, e suas escrituras datam de aproximadamente 2000 anos.
Constitui, juntamente com outros dois Sutras, a base em que se assenta a filosofia e a prática da nossa filosofia.
O Sutra unificado, crê na habilidade que tem o indivíduo de obter um franco e realístico entendimento sobre si e o mundo. Ele enfoca a inter-relação de todas as pessoas, e enfatiza que a intuição, a conscientização e as lições aprendidas no desenrolar dos relacionamentos são essenciais para o autodesenvolvimento.
A recitação do Sutra e de outras partes do Sutra ajuda a firmar a crença de que é de responsabilidade de cada um. Dar encaminhamento ao seu próprio futuro, assim como ajudar a melhorar o futuro dos seus semelhantes. A recitação regular do Sutra também auxilia a fortalecer a convicção de que os indivíduos, trabalhando em conjunto, devem ser os promotores de suas próprias sobrevivências e da obtenção da iluminação, e de que as pessoas devem tentar assegurar a liberdade individual em meio aos males de caráter social e ambiental oriundos das ações alheias ou próprias.
A recitação tem sido descrita como um momento para aliviar a mente; um momento de purificação espiritual, um momento para a reflexão ou auto-análise; um momento para concentração, em suma é um tempo para uma pequena privacidade e paz, um desligamento das confusões do mundo.
A paz interior que é conseguida através da recitação, pode fazer dessas verificações forças construtivas que levam a mudanças. A recitação pode despertar nossa força interior e nossa autoconfiança, as quais nos ajudam a termos um controle maior e no tocante às várias situações do nosso dia a dia.
|
|
1- O livro de recitação é um sutra ou vários capítulos de sutras?
São 3 sutras: Um Sutra do Lótus, um Sutra da meditação sobre o Bosatsu Excelência Universal e um Sutra do Significa Imensurável. |
|
2- O que é ou significa Shakamuni?
É um Buda - o Primeiro |
|
3- Porque fazer a oração do sutra diariamente e o livro inteiro?
Porque é parte do Ensinamento. É o alimento espiritual para nós e para nossa família. É a reflexão diária. |
|
4- Porque fazer essa prática? Qual é o
objetivo? Ou ainda qual é o meu beneficio fazendo a prática?
O objetivo é o culto aos antepassados, através das nossas raízes descobrimos nossos pontos positivos e negativos, é amor filial, resolver com a família para sermos felizes, é a base da paz, nosso coração e nossa família. Além disso os afilhados são a prática do desenvolvimento mútuo, através das nossas relações que nós desenvolvemos. Benefícios são os reflexos disso. Refletimos, entendemos e melhoramos nossa conduta e o mundo a nossa volta melhora, na verdade é de dentro para fora, mas percebemos como se fosse de fora para dentro. E isso reflete também no material, a gente começa a aprender pelo amor e não mais pela dor. Desvia do caminho coisas negativas (dor) que teríamos que passar para entender e melhorar nossa conduta. |
|
5- O que é o Sutra do Lótus?
Um dos sutras |
|
6- Buda existente nas 10 direções?
Todos os pontos cardeais mais a parte de cima e a de baixo - tridimensional. DEZ DIREÇÕES - Norte, Sul, Leste, Oeste, os quatro pontos cardeais intermediários, o Zênite e o Nadir. |
|
7- Quem ou oque são os nyorais?
Pré Budas |
|
8- Porque eu me dedico aos nyorais?
Aos Budas |
|
9- Qual é o significado do brilho da flor de Lótus?
Flor de Lótus - é o nosso brilho no meio do Pântano - analogia com por mais que pareça feio sempre há luz e beleza, é assim que nasce a flor de lótus, e retrata que todos nós temos o potencial da iluminação. |
|
10- Próprio desenvolvimento?
A responsabilidade do nosso desenvolvimento, através da nossa conduta, prática, postura, eu que tenho que mudar e não os outros. Tudo é causa e efeito, então se eu percebo um efeito tenho que encontrar a causa. |
|
11- Luz radiante?
Luz que brilha |
|
12- Símbolo da fama?
Luz dourada do mundo terrestre, fragrância do sândalo, grande sabedoria transcendental, o esplendor do ensinamento, esplendor universal, rei da sabedoria profunda como o oceano e elevada como a montanha, sobre flor d Lotus ornada por sete tesouros? Multi faces do Buda. |
|
13- Quais são os 7 tesouros?
Esta é a Torre do Tesouro ornamentado com os sete tipos de jóias – ouvir o verdadeiro ensino, acredita no mesmo, manter o preceito, atingir a paz mental, praticar assiduamente, devotar-se altruisticamente, e buscar sempre o auto-aperfeiçoamento. |
|
14- O que significa símbolo do tesouro?
Gohonzon (Nam-myoho-rengue-kyo) |
|
15- Quem é Nitiren?
Precursor do Namu Myoho Rengue Kyo - um dos Budas. |
|
16- Quem são os Busatsus?
Pré Budas. Como os santos da igreja católica... que estão no caminho da iluminação. |
|
17- Quais são os significados profundos?
Aqueles que existem mas não percebemos. Podem estar em nós, no universo...etc... |
|
18 - Quem são os seres celestiais?
Todos os seres do bem - Espíritos de Luz. |
|
19- O que representa os dez estados de
vida:
-Intenso sofrimento e desespero (Inferno), -Desejos insaciáveis (Fome), -Egoísmo e Estupidez (Animalidade), -Arrogância e Beligerância (Ira), -Calma Provisória (Tranqüilidade), -Alegria Intensa Provisória (Êxtase), -Auto-Aperfeiçoamento (Erudição), -Despertar para Verdades Parciais da Natureza e Humanidade (Absorção), -Altruísmo (Bodhisattva), -Indestrutível estado de felicidade com base na compaixão e sabedoria (Estado de Buda) |